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| CONTACTOS |
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| Morada |
Sítio dos Poços |
| Cód. Postal |
9230 - 019 ARCO DE SÃO JORGE |
| Telefone |
291578040 |
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| EXECUTIVO DA JUNTA |
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA |
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| Presidente |
Nélio Pestana Gouveia |
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| Secretário |
Maria da Graça Rodrigues Silva |
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| Tesoureiro |
José Camacho Fernandes |
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| Presidente |
Antonino Milagres Camacho e Silva |
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| Secretários |
Marie Stephanie Pestana Gonçalves e Bárbara Liset Vieira Pestana |
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Restantes
Elementos |
(não disponível) |
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| DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
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Esta localidade era um sítio da freguesia de São Jorge, da qual foi separada e instituída por alvará régio de Dom Pedro II, em 28 de Dez! embro de 1676.
A denominação de «Arco» advém-lhe da configuração orográfica dos montes que a circundam.
O nome actual, Arco de São Jorge, apenas por razões de herança histórica inclui o apêndice “de São Jorge”, nada tendo a ver com o cavaleiro Senhor São Jorge, que é o padroeiro de uma outra freguesia (São Jorge).
A sua primitiva ermida, dedicada a Nossa Senhora da Piedade, ficava no actual sítio dos Casais e foi criada pelo Bispo Dom frei António Teles.
Por força de um alvará régio de 18 de Janeiro de 1740, procedeu-se à construção de uma igreja paroquial em virtude da ermida de Nossa Senhora da Piedade se encontrar em lamentável estado de ruína. Esta nova igreja foi benzida em 19 de Março de 1744 pelo Padre Manuel da Costa, passando a ter como patrono S. José.
Em 31 de Março de 1748, um terramoto provocou grandes estragos na igreja paroquial, lendo-se nas «Saudades da Terra» que «na parede do arco de cruzeiro se divisa uma grande fenda. Ficou o telhado descomposto, e desfeita muita parte do espigão».
O Cemitério desta freguesia foi construído depois de 1862.
Pelos breves pontifícios de 24 e 26 de Agosto de 1874, foi considerado altar privilegiado o da capela-mor, e concedida uma indulgência plenária para ser lucrada no dia de São José. O morgado Francisco Aurélio da Câmara Leme deixou imposta na terça dos seus bens a pensão perpétua de se dar o azeite necessário para alumiar o Santíssimo Sacramento na igreja do Arco de São Jorge e seu filho herdeiro, o morgado Francisco António da Câmara Leme, rectificou e assumiu o encargo dessa pensão, por escritura pública de 18 de Fevereiro de 1766, incidindo tal encargo «na quinta diante de Santo Amaro».
Em 1849, esta freguesia recebeu a visita do Governador Conselheiro José Silvestre Ribeiro, quando se manifestou a «moléstia da diarreia», que muitas pessoas vitimou. A moléstia acabou por ser extinta pelo tratamento adequado mandado fazer por dois médicos que acompanharam o dito Governador.
Esta freguesia regista baixos índices de analfabetismo desde o século XVIII. Para isso contribui a acção dos párocos Isílio Joaquim Vares, Emílio Marques da Silva, Francisco Marques da Silva, Francisco Manuel de Sousa, Francisco António de Abreu e Casimiro Augusto de Freitas, que ensinaram as crianças a ler, até que em 16 de Janeiro de 1886, a Câmara Municipal de Santana criou uma escola oficial do sexo masculino, que anos depois foi convertida em escola mista.
Em 1858, nasceu nesta freguesia o poeta popular Manuel Gonçalves, «o Feiticeiro do Norte», que percorreu toda a ilha da Madeira a cantar as sua composições poéticas, repletas de uma certa ingenuidade e de muita crítica social, tanto do agrado popular, que enlevavam as multidões que o escutavam.
Foi capitão-mor do Arco de São Jorge João Rodrigues Moderno, que morreu assassinado, avô do grande médico António Januário Moderno, falecido por volta de 1895. |
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