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| CONTACTOS |
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| Morada |
Largo do Tanque |
| Cód. Postal |
9555-064 Ginetes |
| Telefone |
296295338 |
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| EXECUTIVO DA JUNTA |
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA |
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| Presidente |
Nemésia Maria Moniz Pereira Furtado |
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| Secretário |
joão Paulo Arruda Medeiros |
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| Tesoureiro |
Tiago Vasconcelos Pereira |
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| Presidente |
Gualberto dos Santos Carvalho Cordeiro |
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| Secretários |
Ana Maria Aguiar Carvalho/ Luís Manuel Botelho Medeiros |
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Restantes
Elementos |
Maria da Graça Simão da Câmara Tavares
Pedro Miguel Cordeiro Costa
Margarida de Jesus Hilário Sousa Pereira
Pedro Paulo Viveiros Câmara
Celso Paulo do Couto Aguiar
Andreia Dias Oliveira |
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| DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
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Ginetes, situada na costa oeste da ilha de S. Miguel, ocupando uma área de aproximadamente 1217 hectares, apresenta-se como a freguesia mais extensa do concelho de Ponta Delgada, de cuja sede dista 23 quilómetros. Estende-se de norte a sul, entre Mosteiros e Candelária, numa distância com cerca de 7 quilómetros; Ginetes é uma pitoresca Freguesia rural, abençoada pelas cumeeiras das Sete Cidades.
Sobre a origem do topónimo, diz Gaspar Frutuoso o seguinte, publicado no seu trabalho Saudades da Terra: «Está a freguesia de Ginetes amparada dos ventos pela banda do mar, com o pico dos Ginetes, chamado assim por ter uma celada ao meio (configuração de uma cela) e por outro pico detrás, que por ser assim celada no meio, como ginete se chama pico dos Ginetes. Mais, (como outros dizem) por nele se criarem ginetes da banda da serra. Com o ornato de frescas faias e outras árvores é o pico de ginetes de Aires Jácome».
De acordo com uma tradição oral muito antiga, «foi o monte vendido ou trocado por um cavalo branco e um barrete vermelho», e por isso lhe deram o nome de Ginetes.
Segundo alguns escritores, a versão mais verosímil parece prender-se com a segunda explicação de Gaspar Frutuoso, «por nele se criarem ginetes». A ser verdade ou não, o facto é que o nome de Ginetes foi atribuído não apenas ao pico, como também à própria paróquia.
Em 1810, foi esta zona de Ginetes fortemente atingida por uma das mais violentas crises sísmicas registadas em S. Miguel e que estiveram na origem da construção do Império de S. João. Edificado no dia 24 de Junho do ano seguinte, dedicado ao Divino Espirito Santo.
De harmonia com as pesquisas realizadas no arquivo do Açores e outras informações colhidas na Monografia de Ginetes, do Padre António Lopes da Luz, António Ferreira Leite, no seu Ensaio intitulado “Um Olhar de Observação Sobre os Ginetes”, relata o seguinte: «No dia 17 de Junho de 1810, Domingo da Santíssima Trindade, a terra começou a tremer convulsivamente e os abalos tornaram-se, cada vez, mais fortes e frequentes, destruindo casas e Igrejas, nos Ginetes, Várzea, Sete Cidades, Mosteiros e Candelária.
As oscilações continuaram e aumentaram de intensidade e no dia 24 de Junho do mesmo ano, violentíssimo sismo, que fendeu todos os edifícios, destruiu muitas casas, fez sair do prumo as torres das Igrejas e abriu uma fenda na terra, desde a orla marítima de Mosteiros até às cumeeiras das Sete Cidades, com cerca de um palmo de largura.
Nos meses de Julho e Agosto do mesmo ano, repetiam-se os abalos de terra, ainda mais fortes, e prolongam-se até 31 de Janeiro de 1811. Porém o mais violento e terrível, foi o que ocorreu a 2 de Agosto de 1810(...), que vitimou cerca de trinta e duas pessoas».
Segundo consta nos arquivos documentais da região, houve uma relação de causa e efeito entre a violência destes abalos e a erupção vulcânica submarina, junto à costa ocidental da ilha de S. Miguel, em frente à freguesia de Ginetes. Pela acumulação dos materiais expelidos pela cratera do vulcão, lava e escórias de ferro, apareceu perto de Ferraria, uma pequena ilhota a que baptizaram de «Sabrina». |
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